sexta-feira, 31 de maio de 2013

Perfil - Rosangela Boaventura Maciel

           


 Meu nome é Rosangela Boaventura Maciel, tenho 37 anos. Meus pais têm quatro filhas professoras eu sou a quarta, somente um não se tornou professor que foi o caçula. Morei minha infância até me casar em Rondônia, depois vim para o estado de Mato Grosso e já 3 anos que estou morando neste estado querido.

           Hoje leciono na Escola Municipal Pedro Álvares Cabral (distrito Santa Terezinha), para séries multisseriadas, primeiro e segundo ano, onde estou aprendendo muito com eles. Sou casada com o professor Heguinaldo, professor também da mesma escola. Tenho uma filha chamada Bianca, sapeca e muito inteligente. Estou participando da TRILHAS, pois acredito que iremos aprender muito com as atividades proporcionadas que a TRILHAS CAMPESINAS nos oferece.

AS TRILHAS COMO OPÇÕES DE LAZER E POTENCIAL DE ECOTURISMO NA COMUNIDADE CAMPESINA

AS TRILHAS COMO OPÇÕES DE LAZER E POTENCIAL DE ECOTURISMO NA COMUNIDADE CAMPESINA
Sou uma Paulistana, como muitos outros cidadãos urbanos, que decididamente escolheu o campo como opção de qualidade de vida. Meu nome é Renata da Silva Nunes Kissler, e nos meus 35 anos não me arrependo de ter trocado a cidade grande, pela vida tranquila no interior do Mato Grosso.
Aqui em Santo Antonio do Rio Bonito distrito do Município de Nova Ubiratã, eu pude viver 15 anos cheio de realizações que seriam impossíveis morando em São Paulo. Estive sempre em contato com a Natureza, pescaria e acampamento como lazer, assim como para as várias pessoas que moram aqui, onde algumas nem sabem o que significa um rio poluído, um céu cinza com ar irrespirável, um barulho exaustivo, e um movimento estressante.
A dinâmica da vida no campo também é ritmada, mas são favorecidas pelo constante contato com a Natureza, as paisagens deslumbrantes que na cidade são despercebidas, os passeios de lazer são favoráveis ao estilo de vida com qualidade para a saúde.
Durante a leitura dos textos sugeridos, consegui visualizar alguns lugares desta que já visitei e as grandes possibilidades que tem para realização das trilhas ecológicas. A região possui grande potencial para desenvolvimento de atividades de Ecoturismo, devido os muitos rios de grande e pequeno porte que cortam as propriedades campesinas e a vegetação nativa que os cercam.
Muitos dos alunos da Escola conhecem e utilizam esses lugares como atividades de lazer, portanto se tivéssemos a oportunidade de realizar propostas educativas dentro do cotidiano escolar, a participação seria maior e com muito mais entusiasmo e a aprendizagem será mais significativa.
As atividades apresentadas nos textos mostra como podemos alcançar a integração entre ser humano e meio natural através da observação e da reflexão, e aqui onde moramos podemos ir mais além porque convivemos com este ambiente que faz parte da comunidade como um patrimônio cultural, que rege o modo de vida das pessoas com suas historias e experiências.
Podemos questionar com os alunos sobre o uso que fazemos desses lugares, o que aconteceu com outros lugares semelhantes em que as pessoas não souberam preservar. Dessa maneira faremos a reflexão sobre as nossas atitudes de cidadania e a prática da sustentabilidade.
Nossos espaços bem planejados, poderão propiciar ótimas possibilidades de educação ao ar livre, que sejam prazerosas e significativas, como:
-Nas atividades de Lazer realizaremos piqueniques, descanso e meditação (silencio), e dinâmicas dirigidas;
-Nas atividades Físicas faremos caminhadas e alongamento;
-Nas atividades Pedagógicas trabalharemos com pesquisas e observação da fauna, flora, relevo, hidrografia e clima, entre outros.
As trilhas ecológicas podem ser uma alternativa fantástica para mostrar aos povos do campo que hoje em muitas regiões estão desacreditados, como é possível na educação observar, experimentar, questionar, sentir, descobrir os vários sentidos e significados relacionados aos temas pedagógicos e curiculares relacionados ao campo, seu povo, sua cultura e sua historia.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

A TRILHA


Sou professora a 16 anos na escola Municípal 13 de Maio,  comunidade rural de Santo Antonio do Rio Bonito,  Município de Nova Ubiratã. Nossa comunidade foi constituída por famílias vindas de vários estados brasileiros principalmente do  Sul do Pais. Famílias com objetivo de trabalhar na agricultura e na pecuária. Porém sem muita estrutura e conhecimento da região os agricultores usaram as técnicas conhecidas do lugar onde moravam.    Sendo assim tiveram a produção baixa não conseguindo colher para  o sustento da família. Muitos tiveram que optar por trabalhar em fazendas e serrarias. Quem pode voltou a seu lugar de origem. Outros venderam sua propriedade a  grandes fazendeiros. Alguns persistiram e com muito trabalho  conseguiram uma vida melhor.
Hoje poucas são as famílias que ainda possuem seu pequeno pedaço de terra, pois  a maior parte são grandes e medias fazendas. Outras famílias trabalham de empregados nas fazendas, havendo assim um vai e vem de pessoas na comunidade e de alunos na escola. Nossa escola é pequena com poucos alunos por isso trabalhamos com  salas multisseriadas.
Com o  estudo dos materiais disponibilizados pude perceber que o Projeto Trilhas Campesinas  vem a ser uma  nova estratégia de aprendizagem, pois  a realização dos trabalhos das trilhas garantirá o aprendizado do educando no âmbito em que vive, sendo capaz de formular questões, diagnosticar e propor soluções para os problemas reais.
Acredito que o projeto trilhas proporcionará  a relação teoria e pratica. Uma aproximação do ensino com a realidade dos alunos, a valorização dos saberes do campo, um  aprofundamento dos conhecimentos, relacionados com os produzidos fora do contexto rural.
Na, medida que o aluno compreende melhor o meio em que vive, tanto melhor será sua compreensão das atividades propostas em sala e se interessará em adquirir outros conhecimentos.
Atividades como passeio na mata, observação da espécie da fauna e da flora, juntamente com o cuidado do meio ambiente vem ser ótima atividade   para o conhecimento do meio. . As atividades de lazer desenvolvidas na natureza permite uma melhor compressão da necessidade de preservação do meio ambiente, sendo também uma atividade prazerosa de crescimento pessoal e social.
Exercícios físicos, descanso mental, caminhadas, passeios, escalar, hoje é um dos passa tempos favoritos das pessoas, oferecendo oportunidades de observação, pesquisa, tranquilidade e descanso.
Nossa região oferece um grande potencial hídrico e várias áreas de matas.  Portanto depois de algumas discussões com as colegas,  pensamos    na possibilidade de fazer o  percurso de  uma trilha na mata nas proximidades do Rio Von de Steinen, onde funciona uma  usina hidrelétrica.  O local Nos possibilitará como lazer, piquenique, descanso, meditação e a realização de dinâmicas. Nas atividades físicas, caminhadas e alongamentos. Nas atividades pedagógicas,  observação, e pesquisa, da fauna da flora e  relevo da região.

TRILHAS ECOLÓGICAS



Sou moradora e professora do campo de uma comunidade rural no distrito de Santo Antonio do Rio Bonito Município de Nova Ubiratã- MT, trabalho na Escola Municipal 13 de Maio. A maioria das famílias é oriunda da região sul e sudeste do país filhos de agricultores que aqui vieram em busca de uma vida melhor. Foram muitas as dificuldades encontradas na qual fizeram com que muitos desistiram voltando para sua terra natal e os que aqui ficaram continuaram a busca por um futuro melhor. A região é propicia para a agricultura e agropecuária.  Assim a maioria dos alunos que freqüentam a escola são filhos de agricultores ou  seus pais trabalham em fazenda. Isso leva alguns alunos a percorrerem longas distancias diariamente até chegar à escola

Após as leituras realizadas percebemos que as atividades desenvolvidas podem envolver toda equipe de um ambiente escolar, além de aguçar os envolvidos a refletir, adquirir conhecimento e despertar interesse pelo tema a ser trabalhado deixando de ser um grupo passivo para ser ativo.

Essas leituras serviram para aprofundar os conhecimentos e orientar os cuidados que devemos ter ao desenvolver um tema ou seja uma atividade. Vimos à importância de fazer o levantamento e o mapeamento do local, traçando o trajeto a ser percorrido com segurança para o grupo, podendo envolver todas as áreas do conhecimento.

Percebemos também que as atividades podem envolver o aluno de maneira motivadora, apresentando um potencial de lazer, buscando prazer no que esta sendo desenvolvido. Trabalhar com o cotidiano pode servir como fonte de reflexão, onde o aluno respeita as questões ambientais, tem o contato direto com o meio ambiente e vivencia sua realidade.  Baseado nessa metodologia o aluno constrói conhecimento significativo podendo ser o sujeito do processo e possibilitando desenvolver uma melhor compreensão, também desperta consciência dos cuidados necessários para a preservação do meio, além de utilizar os espaços ao redor como experiências vividas, tornando momentos prazerosos, educativos e construtivos no processo ensino aprendizagem.

Portanto um trabalho diferenciado como fazer uma trilha desperta no aluno o interesse, a participação, o envolvimento e o conhecimento além da variedade de atividades que podem ser desenvolvida, servindo como prática de atividade física,  em que desperta atenção, concentração e constrói conhecimento.

Pensando dessa forma e analisando as possibilidades das crianças pensarem, agirem, construir sua identidade, explorar a beleza da localidade, sensibilizar com questões ambientais, estarem envolvidos com o campo, e valorizar o espaço em que vivem o trabalho a ser desenvolvido em nossa região seria uma trilha na mata nas proximidades do rio Von de Steinen, onde através da caminhada  podemos enfrentar obstáculos, observar flora e fauna,  registrar relevo e hidrografia, além de descansar, ter momentos para meditar  e dinâmicas para realizar, podendo também desenvolver um trabalho em sala de aula onde envolve a pesquisa e a produção.

Concluímos com o pensamento de Paulo Coelho:

Um guerreiro não pode abaixar a cabeça se não perde de vista o horizonte de seus sonhos.”


Trilhas em foco


Sou professora Tânia Inez Perondi, formada em Pedagogia pela Instituição de ensino Facinter, atualmente trabalho na Escola Estadual 19 de Dezembro, sala anexa a escola Municipal 13 de Maio. Moro no Distrito de Santo Antonio do Rio Bonito a 26 anos, minha infância foi repleta de atividades relacionadas ao envolvimento com a natureza.
 Meus pais vieram da região Sul e trouxeram com eles muitas esperanças, para o desenvolvimento de nossa comunidade, nem tudo foi como planejado, mesmo sem grandes desenvolvimentos, nosso local se tornou uma vila com muito sossego e aconchego, típico das regiões interioranas de onde vieram a cultura e o conhecimento sobre a agricultura, fez com que nossa crianças obtivessem grandes valores sobre a natureza e sustentabilidade.
Acredito que a criança do campo se desenvolve muito bem em atividades campesinas, sabendo interpretar, observar e desenvolver qualquer atividade educativa, voltada ao meio ambiente.  O desenvolvimento desse projeto trilha vai proporcionar aos estudantes uma experiência educativa de conhecimento e valorização das relações de ser humano e natureza.
Possibilitando, atividades de lazer, distração, pesquisa, ajudando no desenvolvimento das atividades pedagógicas e valorização dos recursos naturais.
Com a leitura dos textos e materiais de apoio, esclareceu muitas dúvidas e interrogações de como fazer, assim com muitas idéias, acreditamos na idealização do projeto em nossa região, com um ambiente repleto de natureza e modificações, não será difícil a realização das trilhas Campesinas.
 Com observação da fauna e flora e realização de atividades de lazer, física, pedagógica. Entre elas, caminhadas, descanso, meditação, dinâmicas, alongamentos, piquenique, observação do ambiente.





A TRILHA



Sou professora Lucia Neide Ferreira Pozzatto, sou formada em pedagogia, moro no distrito de Santo Antonio do Rio Bonito Nova Ubiratã MT, trabalho na Escola Municipal Treze de Maio a muito tempo. A maioria dos pais dos nossos alunos veio da região Sul, trazendo consigo os conhecimentos sobre a agricultura e a cultura de interior.
Como todas as crianças, a criança do campo brinca, imagina, fantasia, constrói hipóteses e sentidos sobre a vida, sobre seu lugar e sobre si mesma. A criança constrói sua identidade e auto-estima na relação com o espaço em que vive.
Para os estudantes as atividades de aventuras enquanto possibilidade de lazer constitui-se em uma importante fonte de reflexão sobre as questões ambientais.
A trilha ira proporcionar aos estudantes a experiência educativa de sensibilização e valorização com relação ser humano e natureza.
Apresentara aos alunos a visão sobre atividades de lazer em um determinado espaço natural, propiciara o conhecimento de principio ecológico e desenvolvimento sustentável, podendo também observar a elaboração de novos valores e atitudes, a respeito das questões ambientais vistas hoje em nossa sociedade.
Após a leitura dos materiais, ficou claro que seria possível desenvolver esse projeto em nossa região sendo que aqui temos um vasto ambiente diversificado para observação da fauna e flora e realização de atividades de lazer, física, pedagógica,
Deixando visto algumas possibilidades, entre elas, piquenique, caminhadas, descanso, meditação, dinâmicas, alongamentos, observação do ambiente.








TRILHAS

Eu sou a professora Adriana Hermann Kissler, Moro no Distrito de santo Antônio do Rio Bonito, Nova Ubiratã, MT. Sou formada em Pedagogia na Facinter - Faculdade Internacional de Curitiba. Nasci nesta comunidade, minha família, veio indenizada pela a usina Itaipu da cidade de Itacora, no ano de 1981, com a promessa de uma vida melhor. Passei minha infância no campo estudando nas escolas rurais. A comunidade esta em constante mudança, vários desmatamentos por causa da agricultura e a criação de gado, a construção de uma usina tirando uma das maiores beleza natural que tínhamos, levando a mistura de culturas.
 Nos momentos de leitura dos materiais, fez com que olhássemos para as belezas do nosso lugar, levando-nos a imaginação das grandes possibilidades de se desenhar muitas trilhas. Como por exemplo, fazer o percurso de uma trilha próxima do rio Stan, as atividades seriam a caminhada, alongamento, piquenique, descanso, meditação, dinâmicas, observação da fauna, flora, hidrografia, relevo e a história deste lugar.  
Trilhas em áreas de interesse ecológico são importantes para a dinâmica da educação ambiental. As mesmas, tendo os devidos embasamentos metodológicos, fundamentam conhecimentos adquiridos em sala de aula, além de estimular a cognição e a percepção do meio aos seus participantes. Trazendo os educando para vivenciar aventuras no espaço em que vive.


terça-feira, 21 de maio de 2013

MEUS DADOS

Meu nome é Inês Vilvert, sou natural de Saudades S.C. Meu aniversário é dia 20\12 \1959.
Há 19 anos viemos para Mato Grosso, no município de Sorriso, com a expectativa de vivermos num estado  com clima diferente e com diversidades diferentes .
Sou professora há 22 anos. Fui professora durante 3 anos em Sorriso e em busca de um futuro melhor  e como eu e meu esposo somos filhos de agricultores decidimos vir para o campo. , e continuei sendo professora na Escola Vera Lúcia Schmidt, onde atuo até hoje.
Enfrentamos muitas dificuldades no início como falta de estrada, energia elétrica, falta de espaço físico na escola e outras, mas o povo que mora aqui luta e conseguiu superar as dificuldades.
Estou cursando faculdade de Pedagogia pela UNIP.  Optei pela escola no campo porque é com ela que eu me identifico e por ter conhecimento desse ambiente, possuo facilidade em interagir com a clientela da Educação no Campo.

domingo, 19 de maio de 2013

Realização


Meu nome é Tânia Inez Perondi, tenho 27 anos me formei no ano passado (2012), em Pedagogia, pela faculdade internacional de Curitiba Facinter do Estado do Paraná. Moro em uma vila há 26 anos chamada, Santo Antônio do Rio Bonito, Distrito de Nova Ubiratã MT. Estudei toda minha infância, adolescência e juventude em Escolas Campesinas. Sou casada, mãe de uma menina de três aninhos. Já trabalho na escola Municipal 13 de maio, a muitos anos, como prof: substituta , secretária, me afastei durante dois anos, Mas agora estou super feliz, por ter concluído minha faculdade e estar novamente a escola onde concluí meus estudos e poder estar lado a lado com meus professores. Gosto muito de trabalhar em escolas campesinas, pelo fato de ser mais tranquilo o ambiente e de ter contato pessoal com alunos e  pais. Acredito e defendo a ideia de que basta força de vontade de cada aluno para se desenvolver bem nos estudos, não necessariamente de se estudar em uma escola pública, particular na cidade ou no campo. Esse projeto vai  melhorar a realidade das escolas campesinas e mostrar que é possível fazer ligação da nossa realidade com o contexto escolar, valorizando o povo do campo e a busca dos alunos pela formação ligada a nossa realidade. Espero com muito gosto conseguir concluir todas as etapas desse curso.

sábado, 18 de maio de 2013

    Eu sou José Luis Botega, nascido em Maringá- Pr, 48 anos. Sempre morei e trabalhei exclusivamente na localidade rural. Na fase de criança, eu vivi juntamente com minha família, pai, mãe e 8 irmãos morando e trabalhando nas lavouras de Maringá Pr.
    Estudei na escola municipal " Machado de Assis" até aos 15 anos terminando a 8ª série. Quando estava com  17 anos em 1.982, meus pais resolveram se mudar para Mato Grosso, especificamente para região de Alta Floresta, norte de MT e eu é claro vim junto com eles.
     Trabalhei por 3 anos nas escolas de Alta Floresta. 20 anos trabalhei na área da Educação de Carlinda, município vizinho de Alta Floresta. Me formei em Pedagogia em 2005, tenho Especialização "Educação Infantis e Séries Iniciais"desde 2006.
     Me mudei para Nova Ubiratã Mt em 2010 e fui enviado para trabalhar numa escola rural do município e me tornei professor do campo, trabalhando com turmas Multi. Não foi por vontade própria, vim somente substituir um professor que estava doente por um mês e ainda continuo aqui faz 3 anos na escola municipal Pedro Álvares Cabral. O trabalho na escola campesina é bastante difícil, pois não se tem tempo para planejar como deveria. As turmas são multisseriadas com poucos alunos e o planejamento é feito visando atender as necessidades básicas do educando. Eu faço o possivel de acordo com minha limitação para atender bem os educandos
   As expectativas em relação à formação Trilhas Campesinas: Integrando Vidas e Saberes, são boas espero que possamos juntamente com outros educadores, traçar e planejar uma trilha, onde leve o educando a explorar várias questões ambientais, climáticas, observando relevos e vegetações e também os desgastes ocorridos no meio ambiente e na natureza nos decorrer dos anos e que o educando conheça na prática o que os livro paresentam.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Comunicado

Olá Trilheiros,

O prazo para desenvolvimento e postagem do Perfil e do Passo 01(Caminhada 01) foi prorrogado para o dia 31 de maio devido a algumas escolas estarem com dificuldade de acesso a internet.

Lembrem-se que sua produção será um texto público, por isso é interessante cuidar também das questões estruturais do texto como acentuação, pontuação, título, ou seja as regras da Língua Portuguesa. Dessa forma, sugerimos que olhe atentamente a essas questões.


Como também, veja o tutorial pois lá você encontrará o passo a passo de como realizar as postagens. Como título, marcadores, etc


Tenham um ótimo estudo.

MINHA CAMINHADA

Sou Marcia, filha de agricultores vim da região Sul país da cidade de Ponte Serrada no Oeste de Santa Catarina me crie no campo com meus pais. Casei e fiquei morando no campo três anos depois mudei para cidade de onde vim. Lá tive a oportunidade de estudar e então comecei o Magistério e no fim de semana fazia Técnico em Contabilidade. Hoje sou Graduada em Pedagogia e Educação Especial com especialização em Psicopedagogia.  A partir da ai comecei a lecionar na escola e não parei mais até hoje, pois sou muito feliz e amo o que faço tenho orgulho de  fazer parte do corpo docente “ professora do campo”, porque até então eu nunca tinha trabalhando assim.  Cheguei aqui em dezembro de 2009, eu, meu marido, filho e os pais do meu marido, em busca de uma vida melhor. Ao chegar nós deparamos com uma realidade totalmente diferente da qual convivia. Meu marido filho de agricultor vem para cá mexer com lavoura eu vim acompanhar fortaleceu ainda mais a vontade de aqui ficar, pois a minha família é a parte mais importante de minha vida, amor, carinho, honestidade, franqueza, sinceridade, ética, são os valores que construímos juntos. Fazem já quatro anos que estou morando e trabalho nessa escola que é voltada para o campo, onde procuramos através dos nossos ensinamentos, mostrar para os nossos educandos que a agricultura é uma atividade rentável e importante para o nosso País.
Acredito que a formação trilhas campesinas  veio de encontro para melhorar  e adquirir novos conhecimentos, abrir caminhos, envolver o educando de acordo com a realidade, nós profissionais dessa escola que abraçamos essa causa estamos anciosos com esse trabalho. Esperamos que esse seja o momento de mostrar  os trabalhos realizados nessa escola e conhecer outras de outras realidades do campo. Ainda mais espero com esta formação é que todos nós nos convençamos de que é possível sim fazer educação voltada para a realidade campesina, valorizando estas pessoas, e trazendo esta realidade verdadeiramente para dentro do espaço escolar.
Um grande abraço carinhosa a todos os amigos trilheiros.

MINHA HISTÓRIA DE VIDA




Minha historia de vida
Sou a segunda filha de uma família de cinco irmãs e um irmão, que sempre nos relacionamos muito bem. Meu pai e minha mãe estudaram até a 4ª serie, e conosco seus filhos, eles foram sempre muito motivadores da leitura em nossa casa e isso me incentivou a ler a vida toda. Nasci no ano de 1977 na grande cidade de São Paulo. Quando eu tinha cinco anos de idade lembro-me perfeitamente, de um quadro negro que meu pai, ezimio artesão de herança paterna, fez para minha irmã que já ia na 1ª série escrever, e eu muito curiosa já me metia a arriscar na escrita de algumas letras, onde aprendi a ler muito precocemente em relação as outras crianças da minha idade. Fiz o Ensino Fundamental, em escolas municipais e estaduais. No Ensino Médio fiz teste seletivo pra entrar no Magisterio e passei. Meu pai orgulhoso contava pra todo mundo que ia ter duas filhas professoras. O Programa CEFAM foi desenvolvido em uma escola estadual do município de São Paulo e recebia uma bolsa de ajuda de custo para nos manter em periodo integral na escola. Sempre dizia que quando crescer, seria uma professora, embora não soubesse dizer em que disciplina. Mas cheguei lá. Foi uma fase muito cansativa, mas feliz. Minha vida estava seguindo rumos inquietantes, formada professora e desempregada, aceitei um convite de vir ao Mato Grosso conhecer uma nova realidade com a qual já vinha sonhando a muito tempo.Um fato marcante na minha vida foi o inicio da construção de uma família. Conheci meu esposo em outubro de 1997 e namoramos por 1 ano e 6 meses, quando tinha acabado de passar no vestibular de Letras - UNEMET (PIQD), logo casamos em abril de 1999, muito jovens. Depois do casamento, continuei me dedicado aos estudos, me formei em 2003 e em 2005 comecei uma pós-graduação (ICE- Psicopedagogia e Ciências da Educação), e aí no meio veio o Yúri, nosso bebê de 2 meses e 4 quilos, um grande presente de Deus, que acolhemos com todo carinho como se fosse nosso de verdade. A obrigação de ser mãe de família fez de mim uma mulher sempre preocupada com a repercussão de meus atos. Hoje todas essas experiencias me dão suporte para encarar as realidade com a mente reflexiva e dinamica sem dar margem a pensamentos futeis que não contribui em nada para mim e aos outros.
 O sentimento de ser professor
Lecionar para crianças e pré-adolescentes de escolas publicas é uma experiência extremamente significativa. Ao conviver com pessoas, obtemos um aprendizado que não é normalmente passado nos bancos das universidades. Por exemplo, não é ensinado como devemos nos comportar nas situações em que a violência na comunidade onde aluno vive influencia na sua aprendizagem, ou que atitudes devemos ter quando um aluno vem para a escola completamente desorientado Exatamente por problemas desse tipo recebemos atualização pedagogica constante em nosso trajeto profissional.Os resultados são mais satisfatórios quando são conseguidos ao desenvolvermos todo o conteúdo de uma forma tão significativa. A oportunidade de trabalhar em sala de aula nos mostra que a experiência de lecionar ajuda-nos a definir o que é ser professor: “Ser professor é fazer por merecer; façamos sempre o bem para poder merecer sempre”.
Hoje pensando em Educação do Campo, podemos contribuir não só no ensino aprendizagem como também nas perspectivas sociais, ajudando a criar possibilidades reais de solidariedade e de vida mais significativa no Campo.